O percurso

Tal como descrito no sítio da Nomad, em http://www.nomad.pt/

Dias 1-2 S. Petersburgo

S. Peterburgo é uma cidade fabulosa, carregada de história e de monumentos que que nos transportam para a Rússia dos czares. A opulência dos edifícios barrocos e a imponência das largas avenidas cruzam-se com uma dinâmica actividade cultural urbana, o que faz de S. Petersburgo uma cidade com uma vida muito própria. Fundada por Pedro, o Grande, já foi a capital do Império Russo e é frequentemente referida como a Veneza do Norte. Famosa pelos seus espectáculos de música e ballet, pelo Museu Hermitage e pela Catedral de Santo Isaac, a antiga Leninegrado tem ainda muito mais para oferecer. No campo das artes não deixe passar a sua vertente mais contemporânea. No final do dia 2 apanhamos o comboio nocturno para Moscovo, onde chegamos na manhã do dia seguinte.

Dia 3 Moscovo

Entramos em Moscovo de comboio e apanhamos o metro que nos leva ao nosso alojamento. As estações e galerias do metro de Moscovo são autênticas obras de arte de visita obrigatória. A cidade revela hoje curiosos contrastes, onde antigos símbolos do regime soviético se perdem pelo meio de igrejas ortodoxas e novas referências do comércio mundial. Aproveite o tempo livre e vá até à Praça Vermelha, visite o Kremlin ou a Catedral de S. Basílio.

Dias 4-7 Moscovo - Caminho de Ferro Transiberiano

Acordamos mais uma vez na capital russa e vamos visitar o mausoléu de Lenine. Seguimos depois de metro para a estação de Yaroslavsky para entrar a bordo do comboio que nos vai fazer percorrer uma parte da linha férrea transiberiana. São 90 horas de comboio e 5 fusos horários diferentes até Irkutsk, em que da janela avistamos cidades russas, cadeias montanhosas, florestas de taiga e austeras aldeias siberianas. No interior do comboio a vida é calma, convida à introspecção, mas também à conversa com os outros viajantes do grupo e com os restantes ocupantes do comboio, que viajam com motivações muito diferentes. Alguns estão a percorrer esta linha pela primeira vez na sua vida para visitar familiares que nunca, ou quase nunca, viram. O comboio pára em muitas cidades onde é possível comprar comida nas estações ou mesmo pela janela (nas paragens mais curtas).

Dia 8 Irkutsk

Chegamos a Irkutsk, cidade muitas vezes referida como a “Paris” da Sibéria. Percorremos algumas das suas ruas na companhia de um guia local que nos dá a conhecer muito da sua história, do incêndio que a vitimou no século XIX e da sua reconstrução. Passamos a noite em casas locais, para termos a oportunidade de conhecer um pouco mais do modo de vida desta cidade.

Dias 9-10 Lago Baical

No dia 9 apanhamos um autocarro e um ferry (nas edições invernais atravessamos o lago por uma estrada gelada) até uma pequena e pitoresca aldeia situada na ilha de Olkhon, no Lago Baical, cuja paisagem bucólica e ritmo descontraído contrastam com o movimento de Irkutsk. Somos recebidos em casas de habitantes locais, extremamente hospitaleiros, que nos dão a conhecer as suas tradições e costumes ancestrais. Experimente a banya - a sauna russa, e aprenda a descontrair através dos costumes locais. Pelos arredores, podemos dar pequenos passeios a pé, de bicicleta ou de jipe e conhecer as maravilhas naturais da região, como é o caso das Shaman Rocks.

Dias 11-12 Irkutsk - Ulan-Ude

Deixamos o lago Baical e regressamos a Irkutsk para embarcar ao final da tarde no comboio que nos leva até Ulan-Ude, onde paramos por um dia. A viagem é nocturna e demora cerca de 8 horas. Pela manhã, depois de nos instalarmos num pequeno hotel local, partimos para a visita à cidade. Ulan-Ude é conhecida por ter a maior estátua da cabeça de Lenine, mas tem muito mais para oferecer a quem a visita. Porque não usar o tempo livre para ir até ao museu etnográfico de Berezyovka? E, ao final da tarde para descontrair, ir até uma esplanada na margem do rio beber uma cerveja fresca e provar o shashlyk, um prato local de carne grelhada.

Dias 13 Caminho de Ferro Transmongol

Bem cedo pela manhã entramos a bordo do comboio que nos leva à Mongólia, país tão distante e isolado no nosso imaginário, quer pela distância física e de comunicações com o mundo ocidental, quer em termos culturais. É neste troço que vamos recorrer aos comboios mais básicos de toda a viagem, mas o contacto com os restantes passageiros proporciona-nos uma experiência de vida inesquecível. O nosso destino é Ulan-Bator, capital da Mongólia, onde prevemos chegar após cerca de 24 horas de jornada. Pelo caminho, vamos assistindo à mudança que ocorre na paisagem, as grandes cidades russas dão lugar a vilas mongóis, deixamos de ver aldeias e passamos a encontrar casas isoladas e largamos a taiga para entrarmos nas estepes mongóis.

Dia 14 Ulan-Bator e acampamento de gers

Entramos em Ulan-Bator de comboio, logo pela manhã, para a deixar pouco tempo depois, após um pequeno descanso, enquanto tomamos o pequeno-almoço. Deixamos a visita à capital mongol para mais tarde, quando aqui voltarmos no final do dia seguinte. Agora seguimos para o Parque Nacional de Terelj, considerado um dos mais belos do país. Durante um dia e meio vamos viver como mongóis, vamos experimentar a verdadeira vida nómada pela qual os mongóis são famosos, partilhando o dia-a-dia com uma família local, enquanto observamos a beleza natural do país. Para começar voltamos aos meios de transporte tradicionais que aqui ainda são usados por muita gente. Partimos a cavalo ou em carros de bois, na companhia dos guias mongóis, em direcção ao acampamento de gers onde vamos pernoitar. Paramos a meio da jornada para um almoço tradicional com os nossos anfitriões, onde vamos ter oportunidade de provar o chá mongol e de ficar a saber como se cozinha a carne de borrego seca, que constitui a sua principal fonte de alimento, especialmente durante o Inverno gelado onde as temperaturas chegam frequentemente aos -30º C. A hospitalidade que se sente no acampamento de gers é inigualável a qualquer outra experiência que possamos ter. Os gers são tendas grandes e sólidas características dos mongóis nómadas fabricadas em pele e com uma estrutura de madeira que eles desmontam e transportam quando se deslocam.

Dia 15 Ulan-Bator

De manhã, antes de deixarmos o acampamento mongol, temos ainda a oportunidade de participar nos trabalhos matinais da família, como ordenhar o gado para termos leite para o pequeno-almoço. Depois é tempo de nos despedirmos dos nossos anfitriões e voltarmos até ao rio Terelj recorrendo mais uma vez aos carros de bois ou aos cavalos. No rio está à nossa espera uma carrinha com condutor para nos levar de volta à capital do país. Ulan-Bator é uma cidade em forte evolução, sentem-se ainda muitas reminiscências soviéticas que se cruzam com traços marcados da cultura nómada do país e com alguns marcos mais cosmopolitas, como hotéis contemporâneos e carros japoneses. Pode escolher o que visitar e o nosso guia estará sempre disponível para lhe dar as dicas e ajudá-lo a escolher. Espreite, por exemplo, o Museu de História Natural da cidade que tem um forte espólio de ossadas de dinossáurios encontradas no país desde os anos 20. Ou o Palácio de Inverno de Bogd Khan ou o Mosteiro de Gandan Khiid, que é actualmente o maior mosteiro budista da Mongólia.

Dia 16 Viagem para Pequim

De manhã apanhamos o comboio que nos leva a atravessar a fronteira para a China e nos faz chegar a Pequim, após cerca de 30 horas de jornada.

Dias 17-18 Pequim

Chegamos a Pequim a meio da tarde. É uma cidade imensa, onde facilmente perdemos a noção do tempo e nos deixamos levar por pormenores tão diferentes das nossas referências culturais ocidentais. São muitos os monumentos de escala mundial que aqui encontramos, como a Praça de Tiananmen, a Cidade Proibida, o Templo do Céu, o Palácio de Verão ou a Grande Muralha. Para nos despedirmos, podemos deambular pelo frenético mercado da seda ou alugar uma bicicleta e juntarmo-nos aos milhões de pessoas que circulam de bicicleta pelas ruas.

(By Nomad)
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